Em matéria publicada hoje (12) pelo R1 Palmas acerca da realização da Classificação de Risco por médicos terceirizados PJ, o que popularmente conhecemos por 'triagem' nas UPAs da Capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) emitiu uma Nota em que defende como legal a atividade, mesmo indo contra normas federais regulamentadas e a realidade factual do dia a dia das unidades básicas de saúde em todo o país.
Segundo especialista na área da saúde consultado, não é a prática na medicina brasileira médicos realizarem triagem classificatória de risco, sendo este o entendimento entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) que regulamentam e normatizam a atividade profissional do médico e do enfermeiro, respectivamente.
"O médico pode realizar uma 'reclassificação de risco' após haver atendido o paciente, mas não em seu início protocolar de triagem classificatória, isso fica a cargo do corpo de enfermeiros" - disse o especialista que preferiu não ser identificado.
Na Nota, a Prefeitura de Palmas fala sobre a revisão técnica e participativa da comissão de revisão do PCCV dos profissionais da Saúde do Município, porém pelas informações que temos, a gestão municipal não está desenvolvendo diálogo sobre o plano de carreira, sendo que nem a data-base dos profissionais da Saúde está sendo paga.
O próprio presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (SISEMP), Heguel Albuquerque, nos informou que até o momento NENHUMA reunião dessa comissão para o PCCV aconteceu.
Heguel reitera que os servidores que atuam na ponta estão sobrecarregados, sendo penalizados ao exercerem atividades além de suas atribuições e que a nomeação de profissionais aprovados no último concurso é uma de suas pautas defendidas.
A gestão municipal não falou em chamamento de profissionais aprovados no Concurso Público da Saúde 2024.
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