Semana histórica: A moeda americana atingiu recordes, o Banco Central virou protagonista com intervenções bilionárias, e até fake news entrou na dança. |
O aumento não fica só nas manchetes. O pão que você come de manhã, feito com trigo importado, já pesa mais no orçamento. Na bomba, o combustível, também comprado em dólar, eleva o custo do frete e, com ele, tudo o que depende de transporte. |
Ou seja, o custo elevado do combustível é repassado para o transporte, que atinge o produtor e, no final, chega diretamente no seu bolso, o consumidor. Até aquela viagem de férias já começa a cair para o fim da lista de desejos... O BC precisou agirEntre quinta-feira da semana passada, no dia 12, e esta sexta-feira, o Banco Central queimou mais de US$ 20,76 bilhões em reservas internacionais para conter o avanço da moeda. Isso incluiu leilões à vista e com recompra futura — algumas das intervenções mais volumosas desde 2021. Continua após a publicidade O “colchão de segurança” do Brasil — o montante de reservas internacionais que o governo mantém para proteger a economia — caiu para US$ 352 bilhões, o menor nível desde abril deste ano. Isso reacendeu o debate sobre a gestão cambial. Com o maior patamar da história e um cenário fiscal instável, o Brasil entra em um período de alta volatilidade. O BC pode continuar queimando reservas, mas sem ajustes concretos no pacote fiscal, o real seguirá vulnerável.
E o dólar vai diminuir? É bem provável que uma queda significativa no curto prazo seja difícil, principalmente sem um fortalecimento nas políticas fiscais do BR. Embora as ações do Banco Central possam segurar o aumento por hora, a falta de um ajuste fiscal robusto e a instabilidade política deixam o real vulnerável. Fonte: The News |
Mín. 23° Máx. 32°