Sábado, 14 de Junho de 2025
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BC trabalhou arduamente desde a semana passada para tentar derrubar o dólar

A batalha continua contra o problema fiscal e a alta do dólar.

21/12/2024 às 12h40 Atualizada em 22/12/2024 às 14h33
Por: Redação
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Foto: Valor
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Semana histórica: A moeda americana atingiu recordes, o Banco Central virou protagonista com intervenções bilionárias, e até fake news entrou na dança.

O aumento não fica só nas manchetes. O pão que você come de manhã, feito com trigo importado, já pesa mais no orçamento. Na bomba, o combustível, também comprado em dólar, eleva o custo do frete e, com ele, tudo o que depende de transporte.

Ou seja, o custo elevado do combustível é repassado para o transporte, que atinge o produtor e, no final, chega diretamente no seu bolso, o consumidor. Até aquela viagem de férias já começa a cair para o fim da lista de desejos...

O BC precisou agir

 Entre quinta-feira da semana passada, no dia 12, e esta sexta-feira, o Banco Central queimou mais de US$ 20,76 bilhões em reservas internacionais para conter o avanço da moeda. Isso incluiu leilões à vista e com recompra futura — algumas das intervenções mais volumosas desde 2021.

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“colchão de segurança” do Brasil — o montante de reservas internacionais que o governo mantém para proteger a economia — caiu para US$ 352 bilhões, o menor nível desde abril deste ano. Isso reacendeu o debate sobre a gestão cambial.

Com o maior patamar da história e um cenário fiscal instável, o Brasil entra em um período de alta volatilidade. O BC pode continuar queimando reservas, mas sem ajustes concretos no pacote fiscal, o real seguirá vulnerável.

  • Além disso, queimar reservas internacionais tem um custo. Quanto mais o BC recorre a esse recurso, menos margem ele tem para atuar em situações de crises mais graves, como uma recessão global ou uma fuga de capitais.

E o dólar vai diminuir? É bem provável que uma queda significativa no curto prazo seja difícil, principalmente sem um fortalecimento nas políticas fiscais do BR. Embora as ações do Banco Central possam segurar o aumento por hora, a falta de um ajuste fiscal robusto e a instabilidade política deixam o real vulnerável. 

Fonte: The News

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