Na China, hospitais psiquiátricos têm sido usados como ferramenta para silenciar críticos do governo. Zhang Junjie, aos 17 anos, foi internado após protestar contra regras governamentais na universidade onde estuda. Ele é um dos 59 casos confirmados pela BBC de dissidentes hospitalizados involuntariamente. |
Junjie relata agressões, contenções e a administração forçada de medicamentos. Sua história começou em 2022, durante protestos contra lockdowns da COVID-19, e inclui internações subsequentes após atos simbólicos, como soltar fogos de artifício no Ano Novo Chinês. Sob vigilância policial constante, ele fugiu para a Nova Zelândia. |
A Lei de Saúde Mental da China, de 2013, buscava impedir abusos, mas ativistas afirmam que a prática persiste. Internações são frequentemente justificadas com diagnósticos questionáveis e associadas a tratamentos como eletroconvulsoterapia, muitas vezes realizados sem anestesia ou consentimento. |
Para Thomas G. Schulze, da Associação Mundial de Psiquiatria, esses casos refletem "abuso político". Tentativas de buscar justiça são raras, devido à repressão estatal. Continua após a publicidade
Fonte: Zat.News |
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